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122- Mais uma vez o Brado

Hino Patriótico , publicado em dezoito de janeiro de 1863, na “Semana Ilustrada”, n.110, p.872.     É a terceira vez que Machado faz um hino, ver aqui e aqui .     Mais um hino que começa com um Brado, desta vez clama por uma morte honrada antes de uma vida infame e vil. Fala da luta pela liberdade, para “rejeitar o grilhão servil”.     <Hoje lendo fica patente a contradição de luta pela liberdade e ao mesmo tempo aceitação da escravidão, ou, talvez Machado estaria denunciando essa contradição nesses versos>.

89- Ruptura

O grito do Ipiranga , escrito em 7 de setembro de 1856, publicado em 9 de setembro de 1856 no Jornal Correio Mercantil, página 2. Esse texto foi redescoberto pelo professor da UFSCAR Wilton Marques. Canta a glória do herói Dom Pedro I, seu grande feito de lutar pela liberdade, contra a opressão lusitana. E assim a fundação do império brasileiro.

50- Um hino

“ O progresso ”, publicado no “Correio Mercantil”, 30 nov. 1858. Lendo pela primeira vez pensei ser um comentário em versos ao atual Hino Nacional Brasileiro, acompanhem meu raciocínio: os versos de Machado de Assis várias vezes falam de uma voz que chama a mocidade para o progresso. No atual hino nacional também temos uma voz proclamando a independência nas margens do Ipiranga. A de Machado contém as expressão: “berço gentil”, que no Hino oficial é “berço esplêndido”. Mas depois caí em mim e lembrei que Machado de Assis existiu em um tempo em que o Brasil ainda não era Brasil que ainda estava se inventando, nem havia futebol... De fato apesar dessas semelhanças e da música do Hino Nacional já existir a Letra que conhecemos só veio depois da proclamação da república. Sem falar do tema do progresso, que já constava nos ideais positivistas mas que só entrou na nossa bandeira nacional também durante a república. Além do que, quanto à mensagem as composições são bem diferentes, ...

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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