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36- Amar e Crer

“ Deus em ti ”, publicado em “A Marmota”, n. 911, pp. 2-3, 25 de dezembro de 1857. É ao mesmo tempo um elogio à mulher amada e um argumento pela fé. A beleza e virtudes de sua amada são tantas que atestam a existência do rei da terra.

34- Poesia quase póstuma

“ Amanhã ”, publicado em “A Marmota”, n. 893, p. 4, 23 de outubro de 1857. Prenuncia sua morte, e pede que chorem por ele. Diz que terá péssimas saudades da vida, principalmente de um amor. Diz que as lágrimas dela o consolaram no além túmulo. Chama sua amada de Teresa. Aqui a juventude de nosso poeta se revela ao tentar subornar um amor recusado com sua morte precipitada.

32- Bem me quer?

“ Não? ”, escrito em 25 abril de 1857, publicado em “A Marmota”, n. 882, p. 2, 15 de setembro de 1857 Começa com a típica exaltação da beleza e atributos femininos. Mas não há encontro do casal. O poeta termina pedindo que ela aceite seu amor.

31.5- O ano de 1856

A religião é talvez um aspecto pouco comentado quando se fala de Machado, neste ano algumas obras dele nos revelam um crente, uma pessoa devotada, uma admiração aos profetas bíblicos e principalmente à paixão de Cristo, lhe dedicando uns bons versos na semana santa de 1856 . Das obras desse ano destaco “ Minha Musa ” que tem os excelentes versos: “A Musa, que inspira meus cantos é livre, /Detesta os preceitos da vil opressão,”. Machado neste ano revela sua paixão pela arte dramática, pelo espetáculo tanto nas óperas como nos teatros. Gostava de assisti-las e discuti-las. Assim o jovem escritor começa participar mais ativamente do mundo artístico, conhecendo outros escritores, poetas, artistas e confraternizando com eles, sendo, nessas ocasiões, introduzido aos esfeitos do “ Cognac!... ”. Mas a poesia não domina tudo e abre espaço para a prosa em texto de crítica e reflexão sobre a poesia , o teatro e a religião . O ano de 1856 foi então um ano de grandes novidades e novas exp...

31- Um jovem triste.

“ Lágrimas ” e “ O meu viver ”, foi encontrado apenas o registro da data de divulgação desses poemas, 1856. Hoje temos dois poemas juntos, pois tratam do mesmo tema e porque não sei precisar suas datas de publicação. Provavelmente foram escritas em conjunto com o poema “ minha mãe ”. Retoma o tema de homenagem à sua mãe, e também o tema de “ saudades ” quando expressou preferir a morte à viver sem sua mãe. Em comparação estes textos são bem mais diretos. Em “lágrimas” chega a “maldizer” sua própria vida. Em “o meu viver” a vida é um martírio. Teria o autor nesse início de sua vida sofrido com depressão?

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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