Na nossa cronologia a próxima obra é “Ela”, Marmota Fluminense, n.º 539, 12 jan. 1855.
Tudo que vimos até agora abunda de rimas, nada fica sem par. Um costume obrigatório de versos terminarem no mesmo som.
A preocupação devia ser tanta com as rimas que me pergunto se quando se lia um poema na época não se pulava a leitura completa para apenas ler as últimas palavras de cada verso e ver se havia o uso de alguma rima nova. O inédito nas rimas devia criar grande comoção. Pois com certas palavras era impossível inovar, por exemplo, qual rima nunca foi usada para coração, ou amor, ou poesia....
Os jovens escritores deviam, imagino, quando se encontravam comentar, “colega encontrei uma bela rima rica.”.
Já no conteúdo da obra, ouso dizer, não havia muita novidade: uma nova paixão, a beleza da amada, traição, perda do amor, sofrimento...
Assim é esta poesia de Machado de Assis, com anjos de candura e querubins, e muita rima.
E a rima em si é uma imagem ilustrativa de que todos devem ter um par, reforçando assim a ideia dessa poesia.
Tudo que vimos até agora abunda de rimas, nada fica sem par. Um costume obrigatório de versos terminarem no mesmo som.
A preocupação devia ser tanta com as rimas que me pergunto se quando se lia um poema na época não se pulava a leitura completa para apenas ler as últimas palavras de cada verso e ver se havia o uso de alguma rima nova. O inédito nas rimas devia criar grande comoção. Pois com certas palavras era impossível inovar, por exemplo, qual rima nunca foi usada para coração, ou amor, ou poesia....
Os jovens escritores deviam, imagino, quando se encontravam comentar, “colega encontrei uma bela rima rica.”.
Já no conteúdo da obra, ouso dizer, não havia muita novidade: uma nova paixão, a beleza da amada, traição, perda do amor, sofrimento...
Assim é esta poesia de Machado de Assis, com anjos de candura e querubins, e muita rima.
E a rima em si é uma imagem ilustrativa de que todos devem ter um par, reforçando assim a ideia dessa poesia.
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