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2-Parnasiano?

Vejamos, a próxima poesia é: -A Palmeira, publicada na Marmota Fluminense, em 16 jan. 1855, n. 540, p. 3, mas escrita em 6 de janeiro de 1855. Pode também ser vista no orignal na Hemeroteca Digital.
Inicialmente pensei tratar-se de uma típica poesia parnasiana, descritiva e abusando de palavras pouco usadas. Mas se tal fosse verdade em 1855 o jovem Machado de Assis seria um dos precursores do escola no Brasil. Contudo a poesia continua e se revela indubitavelmente romântica, tendo como foco o sentimentos do autor.
A palmeira inicialmente descrita torna-se confidente de seus sofrimentos de amor, sua paixão traída, seus sentimentos não correspondidos.
Com certeza o jovem Joaquim teve suas desilusões amorosas, mas nos perguntamos se realmente esse poema se reporta a alguma específica, ou se não foi criado apenas para a publicação na revista Marmota, aproveitando um tema da moda.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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