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131- “DIREITO CRIMINAL- ALTAS QUESTÕES DO CRIME EM CASA ALHEIA”

  Crônicas do Dr. Semana ,publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro. em 13/09/1863, 04/10/1863, 11/10/1863, 29/11/1863, 6/12/1863.    No texto dia 13/09/1863, faz um texto pedindo mais assinantes pagantes para o jornal.    No texto dia 04/10/1863, Dr. Semana apresenta uma serie de modelos de petições jurídicas, a primeira é uma queixa contra um pescador e uma quitandeira que venderam camarão causador de uma forte indigestão e assim são acusados de crime contra a vida do comprador. Os outros casos são semelhante um envolve talheres de osso, outro um doente de nervos. No final afirma: “A autoridade ordinariamente manda tais queixosos plantar batatas e estudar direito, ainda que tragam o Corpus Juris na algibeira.”    No texto dia 11/10/1863, avisa aos deputados que irá acompanhar os seus trabalhos.    No texto dia 29/11/1863, uma carta com uma denúncia a uma senhora que maltrata pessoas escravizadas.    No texto dia...

123- “O melhor remédio para não morrer de febre amarela é... morrer de outra moléstia.”

Crônicas do Dr. Semana , publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro.     No dia 8 de fevereiro de 1863, publica a “Carta ao Sr. Christie”, despede-se o Sr. Christie que vai partir para Londres. Lamentando a perda de assuntos, já que a figura rende muitas notícias ao jornal. <Muito provavelmente trata-se do embaixador inglês, protagonista da “Questão Christie” entre Brasil e Inglaterra>.     No dia 15 de março de 1863, publica o texto “Semanopatia Nova Medicina descoberta pelo Dr. Semana”, conta algumas anedotas de medicina, fome, vacinas e febre amarela. Publica ainda o texto “Parte forense”, em que informa que é formado em todas as ciências, inclusive em Direito, e dá notícia do endereço de seu escritório, onde pode ser procurado, lista suas várias competências até mesmo diz que “Faz requerimentos para a soltura de pretos fugidos, e para a emancipação de africanos livres.”

122- Mais uma vez o Brado

Hino Patriótico , publicado em dezoito de janeiro de 1863, na “Semana Ilustrada”, n.110, p.872.     É a terceira vez que Machado faz um hino, ver aqui e aqui .     Mais um hino que começa com um Brado, desta vez clama por uma morte honrada antes de uma vida infame e vil. Fala da luta pela liberdade, para “rejeitar o grilhão servil”.     <Hoje lendo fica patente a contradição de luta pela liberdade e ao mesmo tempo aceitação da escravidão, ou, talvez Machado estaria denunciando essa contradição nesses versos>.

88- “Desgraçado, vendeste tua mãe!”

“ A Crítica teatral. José de Alencar: Mãe ”, publicado originalmente na “Revista Dramática”, seção do Diário do Rio de Janeiro, 29/03/1860. Começa falando da tarefa e das dificuldades de um crítico de teatro. E comenta rapidamente que não se filia à escola realista nem a romântica. Então passa a discorrer sobre a peça “Mãe” e a elogia dizendo: “o drama é de um acabado perfeito, e foi uma agradável surpresa para os descrentes da arte nacional.” Um drama de amor e honra, com suicídio, que ainda mostra as práticas do comércio de escravos, que eram usados como bens e até hipotecados. <A palavra nova da semana é: azorrague. Usado por Machado na seguinte passagem: “Nem azorrague, nem luva de pelica; mas a censura razoável, clara e franca, feita na altura da arte e da crítica. ”. Significado: “Açoite de várias correias ou cordas”.>.

80- O cronista dos fatos teatrais

Crítica, Revista dos teatros , 25 de dezembro de 1859.     Machado mais uma vez faz sua peregrinação pelos teatros cariocas para apontar as virtudes e vícios das produções. Primeiro assistiu “o romance de um moço pobre”, traduzido do francês, rico em fatos e personagens, a peça foi muito aplaudida na França e no Brasil repete o seu sucesso.     Depois comenta a peça “Casamento a marche-marche”, uma comédia, e o “Escravo fiel”, um drama, e ainda “ Pedro Hespanhol” e “Chins conspiradores”.     <A peça “Escravo fiel”, trata do polêmico tema da escravidão, ainda em prática no Brasil de então, o drama tem a seguinte fala: “Eu sou negro mas as minhas intenções são brancas!”, o comentário de Machado sobre isso é polêmico, merece maior estudo>.

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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