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Mostrando postagens com o rótulo nacionalismo

124- “A tua dor pede vingança e termo;”

O Acordar da Polônia, 15/03/1863, publicado em “O futuro”, ano I, n.13, pp.425-428. É possível achar o texto na hemeroteca digital .     Poesia sobre conflito entre poloneses e russos. Os poloneses lutando pela sua liberdade e independência. O poeta conta uma breve história da Polônia, explica a divisão do território polonês. Fala das guerras e de suas consequências de muitas mortes.

89- Ruptura

O grito do Ipiranga , escrito em 7 de setembro de 1856, publicado em 9 de setembro de 1856 no Jornal Correio Mercantil, página 2. Esse texto foi redescoberto pelo professor da UFSCAR Wilton Marques. Canta a glória do herói Dom Pedro I, seu grande feito de lutar pela liberdade, contra a opressão lusitana. E assim a fundação do império brasileiro.

88- “Desgraçado, vendeste tua mãe!”

“ A Crítica teatral. José de Alencar: Mãe ”, publicado originalmente na “Revista Dramática”, seção do Diário do Rio de Janeiro, 29/03/1860. Começa falando da tarefa e das dificuldades de um crítico de teatro. E comenta rapidamente que não se filia à escola realista nem a romântica. Então passa a discorrer sobre a peça “Mãe” e a elogia dizendo: “o drama é de um acabado perfeito, e foi uma agradável surpresa para os descrentes da arte nacional.” Um drama de amor e honra, com suicídio, que ainda mostra as práticas do comércio de escravos, que eram usados como bens e até hipotecados. <A palavra nova da semana é: azorrague. Usado por Machado na seguinte passagem: “Nem azorrague, nem luva de pelica; mas a censura razoável, clara e franca, feita na altura da arte e da crítica. ”. Significado: “Açoite de várias correias ou cordas”.>.

68- “(...) a arte divorciou-se do público.”

“ Idéias sobre o teatro ”, publicado originalmente em O Espelho,I, 25 de set.; II, 02 de out.; 25 de dez. de 1859. Fala sobre a situação do teatro e seus artistas no Brasil. Em resumo explica os muitos problemas que a atingem os artistas e a plateia, diz que ambas classes precisam ser educadas. Machado explica que o teatro não é apenas passatempo, pois tem uma missão moralizadora. E nesse sentido o governo não toma nenhuma atitude e limita-se ao apoio material. Também reclama que o teatro do Brasil não tem nenhum cunho local, repete estrangeirismo. O teatro precisaria representar a verdade nacional. E ainda escreve que: “(...) imitamos as frivolidades estrangeiras, e não aceitamos os seus dogmas de arte?”.

50- Um hino

“ O progresso ”, publicado no “Correio Mercantil”, 30 nov. 1858. Lendo pela primeira vez pensei ser um comentário em versos ao atual Hino Nacional Brasileiro, acompanhem meu raciocínio: os versos de Machado de Assis várias vezes falam de uma voz que chama a mocidade para o progresso. No atual hino nacional também temos uma voz proclamando a independência nas margens do Ipiranga. A de Machado contém as expressão: “berço gentil”, que no Hino oficial é “berço esplêndido”. Mas depois caí em mim e lembrei que Machado de Assis existiu em um tempo em que o Brasil ainda não era Brasil que ainda estava se inventando, nem havia futebol... De fato apesar dessas semelhanças e da música do Hino Nacional já existir a Letra que conhecemos só veio depois da proclamação da república. Sem falar do tema do progresso, que já constava nos ideais positivistas mas que só entrou na nossa bandeira nacional também durante a república. Além do que, quanto à mensagem as composições são bem diferentes, ...

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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