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Mostrando postagens com o rótulo crônica

140- “ O folhetinista é o colibri da literatura.”

  A lanterna de Diógenes. Fisiologia do folhetinista , publicado em 22 de outubro de 1858, no Correio da Tarde. Texto, assinado com o pseudônimo "?" foi identificado como da autoria de Machado de Assis por Fernando Borsato. O texto é sobre o folhetinista, profissão da moda na época, profissão que nasceu na França e do jornalismo. Termina dizendo que ainda não foi bem implementado pelo brasileiro que apenas imita o estilo francês.

139- Elogios

  D. Pedro II (esboço biographico) ,  publicado em 6 de novembro de 1859, na revista  “O Espelho: revista de literatura, moda, indústria e arte”, edição n.10. Biografia de Dom Pedro 2º que foi publicada de forma anônima, a pesquisadora Cristiane Garcia Teixeira atribui a autoria a Machado de Assis, conforme defendeu na sua pesquisa para a dissertação “ Um projeto de revista n’O Espelho: literatura, modas, indústria e artes (1859-1860) ”. O texto em si, começa desde a chegada em 1808 do príncipe regente. Depois fala sobre D. Pedro I e Leopoldina. Finalmente para começar a falar de D. Pedro II desde seu batismo e vários nomes. Fala da sua mãe que morreu quando ainda contava com um ano de idade, e que D. Pedro II teve que se separar do pai quando contava com cinco anos de idade. Aborda a tutoria de José Bonifácio. Explica que em 1840 foi proclamada a sua maioridade. Depois trata de seu casamento com D. Thereza. Pontua as suas obras de caridade, o fato de ele ser cristão, ter...

138- “Estou superior a todas essas intriguinhas...”

Crônicas do Dr. Semana (1864) , publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro, em 17/01/1864, 07/02/1864, 14/02/1864, 27/03/1864, 03/04/1864, 10/04/1864, 17/04/1864, 24/04/1864, .01/05/1864, 08/05/1864, 12/05/1984, 15/05/1864, 22/05/1864, 05/06/1864, 19/06/1864 e 26/06/1864.     No dia 17 de janeiro, escreve um texto que só pode ser entendido como uma propaganda de um remédio, até passando o local onde se pode adquirir o produto.     No dia 7 de fevereiro, discorre sobre uma inusitada disputa envolvendo o filósofo Hermotimo, um bicho preguiça, uma coruja e Minerva.     No dia 14 de fevereiro, explica que um comentário do jornal em outra coluna não quis ofender ninguém, foi uma brincadeira e que o jornal “Semana Ilustrada” não é contra bailes mascarados. <lendo com os olhos de 2024 esse texto me lembra discussões em redes sociais, do tipo “vocês não entenderam que o comentário foi irônico”.>     No dia 27 de ...

131- “DIREITO CRIMINAL- ALTAS QUESTÕES DO CRIME EM CASA ALHEIA”

  Crônicas do Dr. Semana ,publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro. em 13/09/1863, 04/10/1863, 11/10/1863, 29/11/1863, 6/12/1863.    No texto dia 13/09/1863, faz um texto pedindo mais assinantes pagantes para o jornal.    No texto dia 04/10/1863, Dr. Semana apresenta uma serie de modelos de petições jurídicas, a primeira é uma queixa contra um pescador e uma quitandeira que venderam camarão causador de uma forte indigestão e assim são acusados de crime contra a vida do comprador. Os outros casos são semelhante um envolve talheres de osso, outro um doente de nervos. No final afirma: “A autoridade ordinariamente manda tais queixosos plantar batatas e estudar direito, ainda que tragam o Corpus Juris na algibeira.”    No texto dia 11/10/1863, avisa aos deputados que irá acompanhar os seus trabalhos.    No texto dia 29/11/1863, uma carta com uma denúncia a uma senhora que maltrata pessoas escravizadas.    No texto dia...

130- “Está de luto a cena nacional.”

A morte de João Caetano , publicado em primeiro de setembro de 1863, no Diário do Rio de Janeiro ano XLIII, n.239,p.1. Homenagem pelo falecimento do ator João Caetano. “O nome de João Caetano ficará nos anais do teatro e chegará à memória dos vindouros. Mas é aqui o ponto de maior tristeza. O que é a veneração da posteridade pelos artistas de teatro? As cenas palpitantes, as paixões tumultuárias, as lágrimas espontâneas, os rasgos do gênio, a alma, a vida, o drama, tudo isso acaba com a última noite do ator, com as últimas palmas do público. O que o torna superior acaba nos limites da vida; vai à posteridade o nome e o testemunho dos contemporâneos, nada mais.” É muito bem escrito. <Nesse momento histórico Machado de Assis não podia suspeitar na vindoura invenção dos filmes>.

123- “O melhor remédio para não morrer de febre amarela é... morrer de outra moléstia.”

Crônicas do Dr. Semana , publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro.     No dia 8 de fevereiro de 1863, publica a “Carta ao Sr. Christie”, despede-se o Sr. Christie que vai partir para Londres. Lamentando a perda de assuntos, já que a figura rende muitas notícias ao jornal. <Muito provavelmente trata-se do embaixador inglês, protagonista da “Questão Christie” entre Brasil e Inglaterra>.     No dia 15 de março de 1863, publica o texto “Semanopatia Nova Medicina descoberta pelo Dr. Semana”, conta algumas anedotas de medicina, fome, vacinas e febre amarela. Publica ainda o texto “Parte forense”, em que informa que é formado em todas as ciências, inclusive em Direito, e dá notícia do endereço de seu escritório, onde pode ser procurado, lista suas várias competências até mesmo diz que “Faz requerimentos para a soltura de pretos fugidos, e para a emancipação de africanos livres.”

120- “ O que é certo, porém, é que em nosso país e neste tempo é coisa rara e para admirar um livro de versos, e, sobretudo um livro de bons versos, porque maus, sempre há quem os escreva, (...)”

Crônicas (1863) , publicado originalmente em “O Futuro”, Rio de Janeiro, nos dias 01/01/1863, 15/01/1863, 31/01/1863, 15/02/1863, 01/03/1863, 15/03/1863, 01/04/1863, 15/04/1863, 01/05/1863, 15/05/1863, 01/06/1863, 15/06/1863 e 01/07/1863. Em 01/01/1863, fala das esperanças para o novo ano de 1863. Recomenda a leitura do livro “o Lírio Branco” de Luiz Guimarães Júnior. Em 15/01/1863, comenta as relações entre o Brasil e a Inglaterra. Comenta a peça “Túnica de Nessus”, de S.B. Nabuco de Araújo. Em 31/01/1863, discorre sobre um novo jornal o “Brésil”, escrito em francês, feito por brasileiros e vendido nos portos, para passageiros de transatlânticos. Em 15/02/1863, fala principalmente de uma exposição na Academia das Belas Artes no Rio de Janeiro, comentando várias obras de artes plásticas. Em 01/03/1863, comenta a supressão da procissão de cinzas, sobre a educação religiosa e práticas religiosas em geral. Em 15/03/1863, sobre uma reunião literária para instituir leituras públicas. Ainda...

117- Aniversário do Imperador

“O dia dous de dezembro de 1862”, publicado em 07/12/1862, na Semana Ilustrada, ano ii, n.104, p.826. É possível acessar o texto na Hemeroteca Digital .     O dia 02 de dezembro é a data do aniversário de Dom Pedro II. Machado relata as festividades, conta que naquele ano de 1862 o aniversário do imperador se passou em um dia nublado, e que as festividades se passaram normalmente, com participação do exército e da igreja. O evento também contou com a inauguração do retrato do monarca, apresentação do teatro “As leoas pobres”. Ainda houve cerimônias de promoções no exército e armada.

113- “Tirei hoje do fundo da gaveta, onde jazia a minha pena de cronista.”

Crônicas , publicadas originalmente em O Futuro, Rio de Janeiro, textos de 15/09/1862, 30/11/1862 e 15/12/1862     No texto de 15/09/1862, conversa com sua caneta de pena, que está esquecida e cheia de teias de aranha. Ela não quer trabalhar. Ele tem que  convencê-la, elogiando-a. A caneta se convence e passa a narrar acontecimentos do parlamento; o sucesso do lançamento do livro de poemas de Thomaz Ribeiro, “D. Jaime”; o lançamento do terceiro volume da Biblioteca Brasileira, organizada por Quintino Bocaiúva. Passa então a discorrer sobre “As minas de prata” de José de Alencar, que está sendo publicado em partes e ainda não foi toda publicada. Fala ainda sobre o músico Arthur Napoleão. Sobre o teatro diz não haver novidades apenas reprises.     No texto de 30/11/1862, os parágrafos iniciais são uma conversa direta com o leitor sobre a vida do escritor. Comenta sobre um conflito de interesse entre o Brasil e o Peru, em uma questão de navios. Dá notíci...

112- CAVACO OU ADVERTÊNCIA - “Não peço elogios, porque a obra os não merece; mas peço paciência e giro.”

Crônicas do Dr. Semana , publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro.     Em 27 de julho, 10 de agosto e 28 de setembro de 1862, são publicados as PRELEÇÕES DE GRAMÁTICA do Dr. Semana, que se propõe a dar lições de gramática semanalmente, nos temas de Ortografia, Prosódia, Etimologia e Sintaxe. As lições são dadas em um tom cômico, com finalidade para fazer propaganda do periódico em que foram escritos, subvertendo as lições de gramática, por exemplo quando vai explicar o que é um “artigo” diz: “O Artigo semanal pode ser masculino, feminino, ou neutro, conforme o gosto de quem o lê. Serve para encher as colunas da Semana Ilustrada, e aumentar o número de suas páginas. Sem o Artigo, a Semana publicaria unicamente caricaturas.” A cada classe gramatical dá uma explicação e exemplo inusitado: “Adjetivo (…) Numeral é o que dá uma idéia da quantidade, ou ordem. Ex.: Afilhado de ministro;(…) Indefinido é o que modifica o nome, representando-o de uma maneira v...

106- Direitos trabalhistas

Ao redator dos “Ecos Marítimos ”, publicado no “Diário do Rio de Janeiro”,  em 8 de Fevereiro de 1862. Uma resposta direta a uma outra notícia sobre o então ministro da Marinha, Machado de Assis vai defender o ministro, sobre a construção de navio a vapor “Amazonas”. Discorre sobre as horas de trabalho dos construtores do navio, se é melhor trabalharem horas extras ou não. Machado de Assis acha absurdo uma jornada de trabalho de 13 horas.

105- “Bem se podia comparar o público àquela serpente”

“ Comentários da semana ”, publicado no “Diário do Rio de Janeiro”, em 07/01/1862, 14/01/1862, 26/01/1862, 02/03/1862, 24/03/1862, 01/04/1862, 05/05/1862 7 DE JANEIRO DE 1862. Faz algumas interessantes observações sobre o consumo de informações pelo público, que sempre precisa de uma novidade para devorar e satisfazer seu apetite. E assim escreve algumas linhas sobre as notícias mais espantosas da época, desde a guerra civil americana, até um possível caso de corrupção envolvendo um senador brasileiro. 14 DE JANEIRO DE 1862 Diferente da última coluna em que sobravam notícias, agora o escritor está a procura delas. Então comenta notícias da família imperial e da situação política do sul do império. E continua a notícia do caso de corrupção da semana passada. 26 DE JANEIRO DE 1862 Pede desculpas por atrasar a coluna em uma semana. E afirma que nunca em sua vida de cronista deixou passar uma semana. <Se isso for verdade então perdemos diversos texto de autoria de Machado de A...

101- “O Dr. Semana tem a honra de participar ao respeitável público, que se acha nesta corte, onde fixou sua residência, pronto sempre a ministrar aos necessitados os socorros de sua infalível ciência.”

“ Clínica cirúrgica do Dr. Semana ”, na coluna Crônicas do Dr. Semana, publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro, 08/12/1861. Texto curto em que o autor se apresenta como o Dr. Semana. Passa a então a fazer uma relação de todos os tratamentos médicos que tem praticado desde retirada de “tumores sub epidérmicos” até amputações. < Em particular me chamou a atenção o seguinte “casos de substância superexcretada das glândulas ceruminosas dos condutos auditivos externos”, estou sofrendo desse mal será que o Dr. Semana ainda está atendendo pacientes?> <A palavra nova da semana é: participar. Aqui quero destacar um dos sentidos dessa palavra que é menos usado nos dias de hoje. Usado na seguinte passagem: “O Dr. Semana tem a honra de participar ao respeitável público (...)”. Significado: “avisar, comunicar”. Origem : do Latim parte cipere>.

100- “Ó pachorra ! Tu és a Circe mais feiticeira que conheço contra quem não valem todas as advertências de duas Minervas juntas!"

“ Comentários da semana ”, publicado no “Diário do Rio de Janeiro”, em 01/11/1861, 10/11/1861, 21/11/1861, 25/11/1861, 01/12/1861, 16/12/1861, 24/12/1861, 29/12/1861. Reúno aqui os oito primeiros textos desta coluna de jornal de Machado de Assis. Até o texto de 16/12/1861 assina com o pseudônimo Gil. São comentários sobre a política do dia, sobre o que ministros, senadores e deputados tem feito. Aborda também a vida cultural do Rio de Janeiro, exposições e apresentações artísticas em geral. Também trata das festividades municipais e religiosas. E quase sempre mistura crônica com crítica de teatro. Destaco algumas passagens: – Sobre a liberdade religiosa: “Mas filosoficamente, terão razão eles ou nós, filhos da igreja cristã? Há razão para ambas as partes, e cumpre acatar os sentimentos alheios para que não desrespeitem os nossos.” – Sobre ser senador: “É tão bom ter uma cadeira no senado! A gente faz o seu testamento, e ocupa o resto do tempo em precauções higiênicas, a bem de dil...

95- “Corria atrás da borboleta azul”

“Lembranças de minha mãe”, publicado na “Revista Luso Brasileira”, n.2, p.80, em 31 de julho de 1860, pode ser acessada neste link   Redescoberta pelo pesquisador Felipe Rissato como noticiado aqui Fala de suas memórias com sua mãe, de como ela lhe foi tirada enquanto ainda era uma criança. Reflete sobre a importância de ter uma mãe e da falta que faz.

94- “Açougues Monstros” e a cauda da arma.

Dois textos desta vez: 1- “Carniceira a Vapor”, publicado em “A Marmota” , n. 1.158, pp. 1-2, 8 de maio de 1860, pode ser lido neste trabalho onde foi transcrito. Observação: não existe certeza se a autoria desse texto é de Machado de Assis, podendo ser de Moreira de Azevedo, já que ambos escreviam na mesma época para a Marmota e assinavam M.A. A narrativa se passa em Brooklyn, nos Estados Unidos. E o assunto é a mecanização do trabalho, especificamente no caso de um matadouro de porcos. <A descrição do maquinário e processamento dos porcos é evocativo aos atuais programas de defesa de direitos de animais e incentivo às práticas vegetarianas.> 2- “Anedocta”, publicado em “ A Marmota”, n. 1.159, p. 4, 11 de maio de 1860, pode ser lido neste trabalho onde foi transcrito Observação: não existe certeza se a autoria desse texto é de Machado de Assis, podendo ser de Moreira de Azevedo, já que ambos escreviam na mesma época para a Marmota e assinavam M.A. Breve relato sobre o uso d...

73- “O verbo é a origem de todas as reformas. “

“ A reforma pelo jornal ”, publicado originalmente em O Espelho, Rio de Janeiro, 23/10/1859. Discorre sobre a importâncias do jornal e as mudanças que ele proporcionou. O jornal é uma passo em direção à democracia. Afirma que a palavra em discursos e em livros é um monólogo e que somente no jornal vira discussão. E a discussão coloca em risco as aristocracias modernas. Por essa razão muitos tentam suprimir a liberdade de impressa ou a impressa como um todo. Sobre o Brasil diz que a impressa ainda precisa crescer muito, que sofre financeiramente e muitas vezes precisa do apoio da nobreza. Mesmo assim o autor termina o texto com otimista pelo jornal e pelas reformas.

66- “(...) a religião das lendas (...)”

“ Os imortais (lendas) ”, publicado originalmente em “O Espelho”, Rio de Janeiro, 18 e 25/09/1859 São dois  pequenos textos. O primeiro tem como título “O CAÇADOR DE HARZ”, começa falando sobre as histórias sobre seres imortais como Prometeu, Hércules, e depois fala de uma história alemã sobre um caçador imortal. O segundo texto tem como título “O Marinheiro Batavo”, que fala justamente de uma lenda batava de um marinheiro, eternamente a navegar o oceano.

64- Primeiros tipos machadianos

“ Aquarelas ”, publicado originalmente em O Espelho, Rio de Janeiro, 11 e 18/09 e 9, 16 e 30/10/1859. É dividido em quatro textos o primeiro tem como título: “Os fanqueiros literários”. Calma o fanqueiro deste título quer dizer um logista de tecido e não tem nada a ver com qualquer tipo de música moderna. Em resumo Machado está falando dos escritores que vendem sua arte para o gosto do leitor, para vender mais, para ser mais comercial. Que produzem sem parar como numa indústria de tecidos daí a comparação inicial. Afirma que essa é a pior espécie de indústria. Comenta que o atrevimento maior é quando nesse texto encomendado o autor satiriza o próprio leitor freguês. Explica que o que se encomenda em sua época são as odes para o natal, batizados, noivados e casamentos. A poesia sairá tanto mais entusiasmada das virtudes dos elogiados quanto maior o bolso do freguês. Finaliza o texto com a seguinte frase: “Fazer do talento uma má­quina, e uma máquina de obra grossa, movida pelas proba...

52- As novas tecnologias.

“ O jornal e o livro ”, publicado originalmente no Correio Mercantil, Rio de Janeiro, 10 e 12/01/1859. O Texto é dedicado à Manuel Antônio de Almeida. Ele tem duas partes, na primeira, afirma que vai tratar de um assunto sobre o qual já tratou em versos. Que poesia é essa? Talvez a “ missão do poeta ”? O texto prossegue com uma longa introdução. Defende a Revolução Francesa, a democracia e a república. Só depois de alguns parágrafos entra no tópico: o jornal acabará com o livro? Faz toda uma evolução histórica sobre o livro. Compara a invenção da imprensa com o fogo de prometeu. Na segunda parte, defende a importância do jornal por gerar discussão ser dinâmico, enquanto que o livro fica parado no tempo e não está em movimento. Fala de várias vantagens do jornal, uma delas é que ele dá trabalho fixo ao homem das letras. Ele termina dizendo que não defende o fim do livro apenas está explicando a maior importância que o jornal tem. Na época de Machado escreveu esse texto a discussão tinh...

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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