Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo histórica

87- “Morreste, seriedade!”

“ Ao carnaval de 1860 ”, publicado em “A Marmota”, n. 1.136, 21 de fevereiro de 1860.     Para quem estuda a história do carnaval brasileiro é um bom testemunho de como se fazia em 1860, ainda antes de o samba existir.     O poeta saúda o carnaval, já então comemorado em três dias. A própria razão entrou na brincadeira. Nem a política é causa para briga nesses dias.     Machado diz que o carnaval é como Roma que se deixa invadir pelos Hunos. <A palavra nova da semana é: folgazão. Usado por Machado na seguinte passagem: “Agora reina a chacota/E o carnaval folgazão!”. Significado: “alegre; jovial; que não quer trabalhar”. Origem: de folgar.>

16- O estudo do texto.

"O profeta" , escrito em 11 de setembro de 1855, publicado na Marmota Fluminense, n. 644, p. 3, 2 de novembro de 1855. Poesia muito diferente de todas até então lidas, não há amores, saudades, é uma descrição histórica. Fala sobre profecias. Cria um suspense sobre qual será a visão do profeta. Mas fica tudo no suspense e se revelam apenas possibilidades ao leitor. Seria apena um anticlímax? É um fragmento, talvez na editoração do periódico tenha sido cortado uma parte da poesia, o resto dela só em algum manuscrito, que muito provavelmente já esteja perdido para todo o sempre. Mas estudando o texto um pouco mais, me passa pela cabeça que possa ser uma descrição de um acontecimento bíblico, quando Moisés recebe os dez mandamentos. Não sou especialista em profetas então recorri à alguns amigos professores, que logo me elucidaram: Professora M.C.: “Quanto ao profeta de Machado, bem se vê que o cara sabia das coisas. Acho difícil tratar-se de Moisés, pois reiteradamente f...

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
-- Ver todas