Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo religioso

134- A oração

  Fé , escrito em 1863, presente na primeira edição de Crisálidas, 1864. Abre com uma citação de Santa Teresa de Jesus que lê: “Mueveme enfin tu amor de tal manera/Que aunque no hubiera cielo yo te amara”. No poema o autor louva o poder da oração e aqueles que oram.

115- “O que a terra não deu, dar-nos-á o Senhor!”

Aspiração ,  poesia, publicada pela primeira vez em primeiro de Outubro de 1862, em “O futuro”, ano I, n.2, p.65, depois republicado na primeira edição de Crisálidas em 1864     O poeta começa falando da sua tristeza. Diz que por ser jovem, as pessoas não acreditam que ele possa estar triste. Discorre por vários versos sobre sua desilusão. Que as coisas do mundo são vãs. Conclui que só em Deus pode encontrar o que busca o que lhe falta.     O texto é muito bem escrito.

109- Queixa

Carta ao Sr. Bispo do Rio de Janeiro , Publicado originalmente em Jornal do Povo, Rio de Janeiro, 18/04/1862. É uma carta endereçada ao Bispo, uma queixa. Critica a situação da igreja, seu clero e suas práticas. Diz que geralmente as festas religiosas brasileiras “São festas de folga, enfeitadas e confeitadas, falando muito aos olhos e nada ao coração.” Diz ainda: “As queixas são constantes e clamorosas contra o clero; eu não faço mais que reuni-las e enunciá-las por escrito.” (…) “Desacreditada a religião, abala-se essa grande base da moral, e onde irá parar esta sociedade?”

57- Igualdade

“ A redenção ” publicado no “Correio Mercantil”, 04 mai. 1859. Narração de passagens bíblicas da vida de Jesus. Machado vai fazendo seus comentários sobre essas passagens e termina afirmando que foi assim conquistada a igualdade entre os homens. Dos vários aspectos desta história o autor escolhe a mensagem de igualdade entre os homens para destacar. O que se mostra bem oportuno considerando o contexto histórico e local de quando foi escrita esta poesia.

36- Amar e Crer

“ Deus em ti ”, publicado em “A Marmota”, n. 911, pp. 2-3, 25 de dezembro de 1857. É ao mesmo tempo um elogio à mulher amada e um argumento pela fé. A beleza e virtudes de sua amada são tantas que atestam a existência do rei da terra.

30- “(...)e se quando penetrastes naquele retiro, levastes o ceticismo no coração, trareis, no sair dele a crença e a fé, (...)”

“Idéias Vagas – Os Contemporâneos – Mont’Alverne” publicado na Marmota Fluminense, n. 768, pp. 1-2, 4 de setembro de 1856, pode ser lido neste  trabalho onde foi transcrito. O texto tem duas partes na primeira ilustrando a luta entre o bem o mal, a virtude e o vício. Fala das dificuldade de seguir o caminho do bem e das tentações do caminho do mal. Na segunda parte fala da importância dos pregadores da fé como o frei franciscano Francisco de Monte Alverne, célebre orador daquele período. O título deixa uma promessa não cumprida, seria uma série de texto sobre alguns “contemporâneos”, mas que acabou sendo um texto único.

25- “E o mundo remiu-se!”

“ Consummatum est! ”, publicado na Marmota Fluminense, n. 698, p. 1, 22 de março de 1856 O texto escrito na semana santa de 1856, tem como tema a paixão de Cristo. Tem três partes, na primeira o poeta pede que oremos pela data e os acontecimentos que se passaram nela. Na segunda está a oração em si. Na terceira e última estrofe renova sua fé e o pedido de que todos orem.

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
-- Ver todas