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3.5- Por que este Blog?

Uma desculpa para escrever e ler.

Por que Machado de Assis?
   
    Escolhi Machado de Assis porque é um clássico, porque ele tem um longa obra com diferentes estilos. E porque é impossível ler todos os livros do mundo, mas não é impossível ler todos os livros de um autor (mesmo que leve muito tempo).
   
Qual o objetivo?

    Ler e comentar as obras de Machado de Assis.

Quais as regras?
   
    1. ler em ordem cronológica;
    2. ler tudo mas não necessariamente tenho que escrever sobre tudo;
    3. postar um novo texto a cada semana.

Observação:
    Um projeto como esse requer anos de pesquisa, muita preparação, estudo histórico, bibliográfico, linguístico e muito mais. Estou jogando tudo isso pela janela em favor de poder iniciar agora.

Um outro motivo:
    Das obras Machado de Assis todos comentam “Dom Casmurro”, com seu terrível mistério de traição e paranoia. Será que não há mais alguma pista sobre esse enigma em alguma outra obra do autor. Será que ele não revelaria em outro lugar qual é sua posição? Ou será que a evolução do tema do amor na sua obra não poderia nos levar a concluir por um lado da disputa?

Comentários

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
-- Ver todas