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5.5- procura-se uma poesia

<Onde está a “Lágrima de Amor”?>
<Quando comecei a escrever esses textos queria fazê-lo em ordem cronológica até para acompanhar a evolução do escritor. Qual não é minha surpresa que a coleção “Obra Completa -Machado de Assis” em três volumes da Editora Nova Aguilar, não continha um índice cronológico de todos os textos, mas também não continha todas as obras de Machado de Assis....eu me senti um consumidor enganado.>
<Solução: internet. Porém, aí também não achei uma cronologia global, no máximo, elas vêm dividas entre as diferentes categorias, contos, romances....>
<For por isso que comecei a fazer o meu próprio índice de todos os escritos de Machado de Assis em ordem cronológica, que ainda está em formação, e pode ser acessado aqui, ou no menu do lado esquerdo.>
<Tudo isso para dizer que eu perdi uma poesia de Machado de Assis ou inventei uma. Comecei a fazer esse índice já faz um ano, e no começo só colocava o título da obra e o ano de publicação, só depois fui aprimorando o sistema, colocando a data em que foi escrita (quando havia essa informação), onde foi publicada, e onde eu gravei uma cópia no meu computador.>
<Revendo as minhas anotações para iniciar a publicação desses comentários, encontro a informação da existência de um poema chamado “lágrima de amor”, escrito em 10 de maio de 1855 e publicado em 4 junho de 1855. No entanto, não consigo mais localizá-la nem na “Obra Completa -Machado de Assis” em três volumes da Editora Nova Aguilar, nem nas poesias dispersas, nem nos números da Marmota Fluminense que era onde Machado de Assis publicava poemas nessa época.>
<Pensei inicialmente que era erro meu, erro de digitação, poderia ter trocado “lembrança” por “lágrima”, já que “lembrança de amor” existe. Todavia, eu tinha anotado com a data em que havia sido escrita: 10 de maio de 1855 e publicado em 4 junho de 1855, o que não bate com essa outra poesia e nem nenhuma outra. Daí meu dilema, realmente inventei o título e a data da obra, ou ela existe e apenas não consigo mais localizá-la?>
<Nobre leitor se tiver algum tempo e alguma piedade me ajude a solucionar esse enigma que eu mesmo criei e que faz minha alma latejar>.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
-- Ver todas