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8- “Escuta os meigos cantos de minh’alma ”

"Meu Anjo", escrito 21 junho de 1855, publicado na Marmota Fluminense, 24 jul. 1855.
Terrivelmente meloso e longo, poema que representa ao máximo o que as pessoas normalmente pensam quando ouvem a palavra romântico. E nesse sentido é romântico ao extremo. Pode ser usado em salas de aula para ilustrar o tema. Mas se nos permitimos um momento em que colocamos todo nosso ceticismo em espera, um momento de pausa de ironias e pessimismo, talvez consigamos até nos emocionar com os versos.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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