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9- Em voz Alta

Teu Canto, escrito em em 29 junho 1855, publicado na Marmota Fluminense, n.º 600, 15 jul. 1855. 

Descrever a paixão por alguém, inúmeras vezes, era a arte da poesia da época. Mudava-se as rimas, o número de sílabas dos versos e as imagens metafóricas da beleza da amada e da força do sentimento.
Esta obra, comparadas com as outras até então lidas, tem uma estrutura diferente, não contendo todos os versos o mesmo número de sílabas. São dois versos maiores seguidos de dois menores, num total de oito vezes. Dita em voz alta soa muito bem e poderia dar uma bela melodia.
Se no conteúdo não inova, nem muito na estrutura, dá prazer à língua dizê-la.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
-- Ver todas