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13- um beijo

Um sorriso”, escrito em 4 agosto de 1855, publicado na “Marmota Fluminense”, n. 610, p. 2, 12 de agosto de 1855

É obviamente sobre um sorriso, um sorriso idealizado, que cura dores. O jovem Machado provavelmente estava passando por uma desilusão amorosa. A maioria dos textos até aqui abordam essa dor, e como ele convive com ela, mas aqui a amada não está tão longe e acontece um beijo. Assim marca a primeira concretização desse amor nascido de desilusões passadas. É possível imaginar a poesia sendo lida em frente da mulher amada esperando nela a concretização das palavras.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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