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28- O Teatro

“Idéias Vagas – A Comédia Moderna” publicado na Marmota Fluminense, n. 753, pp. 1-2, 31 de julho de 1856, pode ser lido neste  trabalho onde foi transcrito.

Elogia o teatro como medida para saber o grau de civilização de um povo. Explica que o teatro mostra todas as faces da sociedade: as mais virtuosas e as mais viciosas. E ressalta as lições de moral que se pode ter no teatro.
É um texto bem exaltado de quem é claramente um amante do teatro. Mas reclama do fato da comédia moderna não ser tão bem apreciada no Brasil. Novamente finaliza com uma desculpa por suas ideias estarem um pouco “vagas” e justifica isso por estar com pressa.
Há aqui um indício do interesse do nosso jovem autor de futuramente retratar ele também os vícios da sociedade como ele os via retratados no teatro.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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