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37- “Ameno sítio”

O Sofá”, escrito em dezembro de 1857, publicado em “A Marmota”, n. 915, p. 4, 8 de janeiro de 1858.

Aqui um objeto entra na história como personagem importante, mas que não chega a se personificar. Antes tinha sido a palmeira a testemunhar as lamentações do poeta. Agora é o sofá como local de encontros amorosos. Para ele maior símbolo da preguiça não há. Esse é uma obra que dá pistas do Machado de Assis que virá, de temas que ele vai tratar, mas sempre de uma forma diferente da esperada, neste caso do ponto de vista de um sofá. Teria o jovem Joaquim testemunhado indiscrições sobre um sofá, ou teria ele sido o protagonista de tais indiscrições?

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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