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38- “Meu coração? já morreu / Para ti e teus amores, ”

Vai-te”, escrito em 1 janeiro de 1858, publicado em “A Marmota”, n. 920, p. 4, 26 de janeiro de 1858.

Um amor que acaba e Machado nesse poema confirma seu fim e pede para a ex-amada não mais procurá-lo.
<Acho interessante comparar com os dias de hoje em que as pessoas escrevem em redes sociais seus sentimentos cotidianos e o que estão pensando. Em 1858, Machado mostra que as pessoas de sua época faziam a mesma coisa, apenas escreviam na forma regrada das poesias rimadas e metrificadas.>
<Hoje para publicar seus escritos basta uma conexão à rede, antes era preciso o papel, um jornal, eram poucos os que podiam se abrir ao escrutínio da publicação. Havia uma avaliação do texto antes de ele ser publicado, hoje qualquer coisa escrita pode alcançar o mundo inteiro sem nem uma segunda lida do seu autor.>

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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