47- “(POETA) O sonho é como um feto que se aborta,(...) (MUSA) Sofrer, qu’importa? — Vem! Morrem as dores/ Da solidão nos recônditos mistérios!”
“A missão do Poeta”, publicado em vinte de outubro de 1858 em “O universo ilustrado, pittoresco e monumental”, Rio de Janeiro, ano 1, n. 29, p.3-4.
Fugindo do comum, apresenta um diálogo entre a Musa e o Poeta. A Musa chama o poeta para sonhar. O Poeta reluta em aceitar, se pergunta se não é tudo ilusão. A Musa diz que o poeta não pode desistir que tem uma missão de cantar.
<É lendo versos como este que percebo como o romantismo é ainda muito influente, como canta crises de sentimentos que ainda gostamos de enfrentar. Bom exemplo disso é o poetinha muito tempo depois escrever “e no entando é preciso cantar...”>
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