“Aquarelas”, publicado originalmente em O Espelho, Rio de Janeiro, 11 e 18/09 e 9, 16 e 30/10/1859.
É dividido em quatro textos o primeiro tem como título: “Os fanqueiros literários”. Calma o fanqueiro deste título quer dizer um logista de tecido e não tem nada a ver com qualquer tipo de música moderna. Em resumo Machado está falando dos escritores que vendem sua arte para o gosto do leitor, para vender mais, para ser mais comercial. Que produzem sem parar como numa indústria de tecidos daí a comparação inicial. Afirma que essa é a pior espécie de indústria. Comenta que o atrevimento maior é quando nesse texto encomendado o autor satiriza o próprio leitor freguês. Explica que o que se encomenda em sua época são as odes para o natal, batizados, noivados e casamentos. A poesia sairá tanto mais entusiasmada das virtudes dos elogiados quanto maior o bolso do freguês. Finaliza o texto com a seguinte frase: “Fazer do talento uma máquina, e uma máquina de obra grossa, movida pelas probabilidades financeiras do resultado, é perder a dignidade do talento, e o pudor da consciência. ”
A segunda parte tem como título “O parasita”, nela Machado fala sobre os parasitas sociais. Primeiro há o parasita da mesa, que vista na casa de um conhecido para alimentar-se, nunca sendo convidado. Depois há o parasita literário, que diz ser parecido com fanqueiro literário, a diferença é que o parasita não tem objetivo pecuniário, “é cortesão das letras (…) sem alcançar o menor favor das musas”. Copiam os grandes homens no seu exterior mas não tem nenhum conteúdo, esse parasita invade a política, a religião e a diplomacia.
A terceira parte tem como título “o empregado público aposentado”. Explica que o emprego público continua depois da aposentadoria como uma múmia, que tenta tudo conservar, contra todas as reformas que mudam as coisas de quando ele ainda não era aposentado.
A quarta parte tem como título “o folhetinista”, que diz ser ainda uma figura pouco vista no Brasil. Machado lembra que escreveu sobre o folhetim em outro artigo sob um pseudônimo. Aqui diz que o folhetim é uma novidade literária, que nasceu no jornal. Nessa parte a crítica maior de Machado é que os folhetinistas brasileiros estão imitando muito os europeus, sem originalidade ou cor nacional.
É dividido em quatro textos o primeiro tem como título: “Os fanqueiros literários”. Calma o fanqueiro deste título quer dizer um logista de tecido e não tem nada a ver com qualquer tipo de música moderna. Em resumo Machado está falando dos escritores que vendem sua arte para o gosto do leitor, para vender mais, para ser mais comercial. Que produzem sem parar como numa indústria de tecidos daí a comparação inicial. Afirma que essa é a pior espécie de indústria. Comenta que o atrevimento maior é quando nesse texto encomendado o autor satiriza o próprio leitor freguês. Explica que o que se encomenda em sua época são as odes para o natal, batizados, noivados e casamentos. A poesia sairá tanto mais entusiasmada das virtudes dos elogiados quanto maior o bolso do freguês. Finaliza o texto com a seguinte frase: “Fazer do talento uma máquina, e uma máquina de obra grossa, movida pelas probabilidades financeiras do resultado, é perder a dignidade do talento, e o pudor da consciência. ”
A segunda parte tem como título “O parasita”, nela Machado fala sobre os parasitas sociais. Primeiro há o parasita da mesa, que vista na casa de um conhecido para alimentar-se, nunca sendo convidado. Depois há o parasita literário, que diz ser parecido com fanqueiro literário, a diferença é que o parasita não tem objetivo pecuniário, “é cortesão das letras (…) sem alcançar o menor favor das musas”. Copiam os grandes homens no seu exterior mas não tem nenhum conteúdo, esse parasita invade a política, a religião e a diplomacia.
A terceira parte tem como título “o empregado público aposentado”. Explica que o emprego público continua depois da aposentadoria como uma múmia, que tenta tudo conservar, contra todas as reformas que mudam as coisas de quando ele ainda não era aposentado.
A quarta parte tem como título “o folhetinista”, que diz ser ainda uma figura pouco vista no Brasil. Machado lembra que escreveu sobre o folhetim em outro artigo sob um pseudônimo. Aqui diz que o folhetim é uma novidade literária, que nasceu no jornal. Nessa parte a crítica maior de Machado é que os folhetinistas brasileiros estão imitando muito os europeus, sem originalidade ou cor nacional.
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