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67- “Não posso dizer mais; falta-me espaço. Até domingo. “

Crítica, Revista dos teatros, publicado em 18 e 25 de setembro de 1859.

No primeiro texto publicado no dia 18, Machado continua a última conversa com seus leitores, adverte que esta será mais curta, comenta as peças “Arthur ou dezesseis anos depois”, “Cabelos de minha mulher” e “Minha sobrinha e meu urso”. Faz algumas repreensões sobre a atuação dos atores e sobre alguns anacronismos da decoração: “por exemplo, Luiz XIV ou Molière, sentado em uma cadeira de Francisco I, e em um gabinete do tempo da revolução“. No fim ainda comenta a apresentação da ópera “os Mártires”.
O segundo texto do dia 25, comenta as seguintes peças: “A honra de uma família.” e “Um lobo no mar faz rir”.
O interessante desses textos é que eles revelam um pouco do cotidiano das pessoas que acompanhavam o teatro dessa época.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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