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69- Leia ouvindo um realejo.

“Cousas Que São Maçantes”, publicado em “A Marmota”, n. 1.096, p. 4, 4 de outubro de 1859. Pode ser lida neste trabalho onde foi transcrita.

Uma lista de coisas que o autor acha maçantes. São apenas catorze itens, que vai desde poeira, ser escolhido para o júri até ouvir cantores desafinados. Apesar de mais de um século passado qualquer um pode se identificar com essa lista bem ao estilo das listas modernas difundidas em redes sociais.
Observação: não existe certeza absoluta se a autoria desse texto é de Machado de Assis, visto que foi assinada por “M. de A.”, na época trabalhavam na marmota além de Machado de Assis, Moreira de Azevedo, com as mesmas iniciais.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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