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71- “Vai, não prendas a tua primavera,”

Ofélia”, publicado no Correio Mercantil, 21 out. 1859.

Constrói toda poesia em cima da metáfora: o destino como um rio. Inspirado em Shakespeare, fala com Ofélia, sobre sua morte. E o poeta tenta dissuadi-la de entrar no rio.
<Essa é a primeira evidencia do conhecimento de Shakespeare por Machado de Assis, nessa hora me pergunto: quando começou a lê-lo? No original em inglês ou em alguma tradução? O acesso a sua obra era fácil em 1859? Vamos acompanhar de perto essa conversa.>

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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