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75- Prosa teatral

“Madalena”, publicado em “A Marmota”, n. 1.096 (pp. 3-4), 1.097 (p. 3), 1.098 (pp. 3-4), 1.099 (pp. 3-4), 1.100 (pp. 3-4), 1.101 (pp. 2-3), 1.102 (pp. 3-4), 1.104 (pp. 2-3) e 1.105 (pp. 2-3); 4, 7, 11, 14, 18, 21 e 25 de outubro de 1859; 1 e 4 de novembro de 1859. Pode ser lido  neste trabalho onde foi transcrito.

Observação: não existe certeza se a autoria desse texto é de Machado de Assis, podendo ser de Moreira de Azevedo, já que ambos escreviam na mesma época para a Marmota e assinavam M.A.

Madalena filha de Fernando e órfã de mãe, o enredo gira entorno de um casamento arranjado de Madalena, uma jovem moça, com um Médico de 60 anos. Há grande drama, um incêndio criminoso, atos de honra e sacrifício.
Em algumas partes tem monólogos em que o personagem fala sozinho, parecendo mais uma peça teatral, com atos ao invés de capítulos.

<Como argumento para se dizer que de fato é da autoria de Machado de Assis pode se apontar que talvez a personagem Madalena esteja representando à irmã de Machado de Assis, que também ficou órfã e é comparada a um anjo como em um poema que Machado dedica à sua irmã. Outra característica machadiana é a conversa entre o narrador com o leitor que o texto apresenta e alguns momentos. Mas de fato não se pode ter absoluta certeza.>

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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