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Mostrando postagens de agosto, 2015

82- Versos de quem?

“ Meus Versos ”, Foi encontrado apenas o registro da data de divulgação do poema, 1859.     Cinco estrofes de sonhos, esperanças e desilusões. Compara a criação de versos com o crescer de botões em flores e como muitas são ignoradas e jogadas fora.     <Não encontrei a origem desta poesia, se foi publicada em algum lugar, se há apenas um manuscrito, nem certeza de que foi Machado de Assis que a escreveu, poderia ser uma tradução, ou até de outra pessoa. Se você leitor souber, por favor me avise .>

80- O cronista dos fatos teatrais

Crítica, Revista dos teatros , 25 de dezembro de 1859.     Machado mais uma vez faz sua peregrinação pelos teatros cariocas para apontar as virtudes e vícios das produções. Primeiro assistiu “o romance de um moço pobre”, traduzido do francês, rico em fatos e personagens, a peça foi muito aplaudida na França e no Brasil repete o seu sucesso.     Depois comenta a peça “Casamento a marche-marche”, uma comédia, e o “Escravo fiel”, um drama, e ainda “ Pedro Hespanhol” e “Chins conspiradores”.     <A peça “Escravo fiel”, trata do polêmico tema da escravidão, ainda em prática no Brasil de então, o drama tem a seguinte fala: “Eu sou negro mas as minhas intenções são brancas!”, o comentário de Machado sobre isso é polêmico, merece maior estudo>.

79- As travessuras machadianas

“ Travessa ” publicado em “O Espelho”, 18 dezembro 1859. O poeta declara seu amor, sua paixão por uma mulher desconhecida de nós, deposita nela sua carência por mais esperança e por um mundo sem medo. Nada se compara ao sentimento que ela lhe desperta. Com ela o amor se concretiza. E para ela entrega sua vida.

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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