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83- “Sou bem moço, e talvez uma esperança/Pudesse ainda me despir do lodo;”

Um nome”, foi encontrado apenas o registro da data de divulgação do poema, 1859

    É um poema misterioso. Faltam versos para se entender o relacionamento descrito. O autor se dirige a uma pessoa específica. Fala de um fracasso literário. Queria homenagear alguém e não o pode fazer.
    Teria ele feito uma promessa e não conseguido a cumprir? A falha foi sua ?
    O leitor deste comentário sabe? Tem a resposta ou uma opinião? Comente abaixo.
    <Na epígrafe deste poema está escrito “No álbum da Exma. Sra. D. Luísa Amat”. É interessante esse costume da época de escrever poemas em álbuns. Acredito que o equivalente seria escrever um depoimento na página pessoal de alguém em uma das redes sociais da internet. Pergunto-me se os autores desses texto preparavam os versos antecipadamente ou escreviam nesses álbuns de improviso em algum encontro social.>

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
-- Ver todas