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84- “Foras um sonho que eu tive, (...)”

Ícaro”, escrito em 1859, publicado no Correio Mercantil em 9 de janeiro de 1860.

    O poeta volta a refletir sobre o amor e seus efeitos. Sobre as exigências que ele faz. Sobre as necessidades que cria. O eu lírico quer mais de sua amada, quer que ela o ame na mesma medida que ele. E quando ele não é correspondido recusa a piedade de um amor machucado.
    <Em um dos versos se lê: “quebrado a teus pés, quebrado”, que exagerado.>

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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