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88- “Desgraçado, vendeste tua mãe!”

A Crítica teatral. José de Alencar: Mãe”, publicado originalmente na “Revista Dramática”, seção do Diário do Rio de Janeiro, 29/03/1860.

Começa falando da tarefa e das dificuldades de um crítico de teatro. E comenta rapidamente que não se filia à escola realista nem a romântica.
Então passa a discorrer sobre a peça “Mãe” e a elogia dizendo: “o drama é de um acabado perfeito, e foi uma agradável surpresa para os descrentes da arte nacional.” Um drama de amor e honra, com suicídio, que ainda mostra as práticas do comércio de escravos, que eram usados como bens e até hipotecados.

<A palavra nova da semana é: azorrague. Usado por Machado na seguinte passagem: “Nem azorrague, nem luva de pelica; mas a censura razoável, clara e franca, feita na altura da arte e da crítica. ”. Significado: “Açoite de várias correias ou cordas”.>.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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