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94- “Açougues Monstros” e a cauda da arma.

Dois textos desta vez:

1- “Carniceira a Vapor”, publicado em “A Marmota” , n. 1.158, pp. 1-2, 8 de maio de 1860, pode ser lido neste trabalho onde foi transcrito.

Observação: não existe certeza se a autoria desse texto é de Machado de Assis, podendo ser de Moreira de Azevedo, já que ambos escreviam na mesma época para a Marmota e assinavam M.A.

A narrativa se passa em Brooklyn, nos Estados Unidos. E o assunto é a mecanização do trabalho, especificamente no caso de um matadouro de porcos.
<A descrição do maquinário e processamento dos porcos é evocativo aos atuais programas de defesa de direitos de animais e incentivo às práticas vegetarianas.>

2- “Anedocta”, publicado em “ A Marmota”, n. 1.159, p. 4, 11 de maio de 1860, pode ser lido neste trabalho onde foi transcrito

Observação: não existe certeza se a autoria desse texto é de Machado de Assis, podendo ser de Moreira de Azevedo, já que ambos escreviam na mesma época para a Marmota e assinavam M.A.

Breve relato sobre o uso das novas tecnologias de armas de fogo nas práticas de caça.

<A palavra nova da semana é: culatra. Usado na seguinte passagem: “(...) as espingardas que as ciências mandam presentemente fazer uso, são as que se carregam pela culatra, (...)”. Significado: “[Armamento] Parte posterior do cano das armas de fogo, onde geralmente é feito o carregamento de munições. ”. Origem : do italiano cullata, do latim culus>.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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