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97.5- O ano de 1860

O ano de 1860 é mais um ano de mistérios, Machado de Assis tem uma publicação bem menor neste ano comparado ao ano de 1859. Teria escrito sob um pseudônimo? Teriam simplesmente as suas publicações deste ano sumido? Ou teria se dedicado a outras tarefas dentro dos jornais em que colaborava ?
Há uma infinidade de possibilidades, os escritos que deixa não nos ajudam a saber ao certo.
Em 1859 temos inúmeras críticas teatrais, em 1860 temos apenas três, teria o autor sido despedido? Ou apenas se cansara e tirava um repouso da pena de crítico?
Deve-se destacar um texto deste ano: “Odisséia dos Vinte Anos”, a primeira tentativa de Machado de compor uma cena de teatro, o que levanta uma possível explicação para as questões aqui levantadas: para ser dramaturgo teria que encerrar sua carreira de crítico.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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