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99- “Muito e medíocre não é, nunca foi riqueza.”

Crítica teatral: Os Mineiros da desgraça”, publicado originalmente na “Revista Dramática”, seção do Diário do Rio de Janeiro, 24/07/1861.

Começa tecendo comentários ao estado da arte dramática do Brasil, como ainda estamos começando nesta área e como faltam incentivos. Mas apesar disso afirma: “se as obras que possuímos perdem na importância numérica, ganham muito no valor literário e moral.” E depois passa a elogiar a obra de Quintino Bocaiúva, obra que além de valor literário faz críticas e protestos contra as misérias sociais.

<A palavra nova da semana é: mealheiro. Usado na seguinte passagem: “ (…)  Trabalham de acordo para encher o mealheiro comum (...)”. Significado: “cofre, quantidade de dinheiro poupado”. Origem : do Latim medialia >.

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Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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