100- “Ó pachorra ! Tu és a Circe mais feiticeira que conheço contra quem não valem todas as advertências de duas Minervas juntas!"
“Comentários da semana”, publicado no “Diário do Rio de Janeiro”, em 01/11/1861, 10/11/1861, 21/11/1861, 25/11/1861, 01/12/1861, 16/12/1861, 24/12/1861, 29/12/1861.
Reúno aqui os oito primeiros textos desta coluna de jornal de Machado de Assis.
Até o texto de 16/12/1861 assina com o pseudônimo Gil.
São comentários sobre a política do dia, sobre o que ministros, senadores e deputados tem feito. Aborda também a vida cultural do Rio de Janeiro, exposições e apresentações artísticas em geral. Também trata das festividades municipais e religiosas. E quase sempre mistura crônica com crítica de teatro.
Destaco algumas passagens:
– Sobre a liberdade religiosa: “Mas filosoficamente, terão razão eles ou nós, filhos da igreja cristã? Há razão para ambas as partes, e cumpre acatar os sentimentos alheios para que não desrespeitem os nossos.”
– Sobre ser senador: “É tão bom ter uma cadeira no senado! A gente faz o seu testamento, e ocupa o resto do tempo em precauções higiênicas, a bem de dilatar a vida e gozar por mais tempo das honrarias inerentes ao posto de príncipe do império.”
– Sobre o então reino da Itália: “tratava-se de uma potência de primeira ordem, de um soberano amigo, e de uma fonte onde vamos procurar colonos quando precisamos lavrar nossas terras.”
– Sobre uma companhia de artistas italianos fazendo uma turnê pelas Américas: “Ouço dizer que devem voltar em maio e passar aqui o inverno: Deus o queira.”
– Sobre sua personalidade: “A franqueza não será das minhas menores virtudes.”
– Sobre a passagem do ano de 1861 para 1862: “Como todo o ano velho, o de 1861 desaparece coberto de maldições.”
<A palavra nova da semana é: amanuense. Usado na seguinte passagem: “Eu quisera uma nação, onde a organização política e administrativa parasse nas mãos do sexo amável, onde, desde a chave dos poderes até o último lugar de amanuense, tudo fosse ocupado por essa formosa metade da humanidade.”. Significado: “empregado, escrevente de repartição pública”. Origem : do Latim manus >.
Até o texto de 16/12/1861 assina com o pseudônimo Gil.
São comentários sobre a política do dia, sobre o que ministros, senadores e deputados tem feito. Aborda também a vida cultural do Rio de Janeiro, exposições e apresentações artísticas em geral. Também trata das festividades municipais e religiosas. E quase sempre mistura crônica com crítica de teatro.
Destaco algumas passagens:
– Sobre a liberdade religiosa: “Mas filosoficamente, terão razão eles ou nós, filhos da igreja cristã? Há razão para ambas as partes, e cumpre acatar os sentimentos alheios para que não desrespeitem os nossos.”
– Sobre ser senador: “É tão bom ter uma cadeira no senado! A gente faz o seu testamento, e ocupa o resto do tempo em precauções higiênicas, a bem de dilatar a vida e gozar por mais tempo das honrarias inerentes ao posto de príncipe do império.”
– Sobre o então reino da Itália: “tratava-se de uma potência de primeira ordem, de um soberano amigo, e de uma fonte onde vamos procurar colonos quando precisamos lavrar nossas terras.”
– Sobre uma companhia de artistas italianos fazendo uma turnê pelas Américas: “Ouço dizer que devem voltar em maio e passar aqui o inverno: Deus o queira.”
– Sobre sua personalidade: “A franqueza não será das minhas menores virtudes.”
– Sobre a passagem do ano de 1861 para 1862: “Como todo o ano velho, o de 1861 desaparece coberto de maldições.”
<A palavra nova da semana é: amanuense. Usado na seguinte passagem: “Eu quisera uma nação, onde a organização política e administrativa parasse nas mãos do sexo amável, onde, desde a chave dos poderes até o último lugar de amanuense, tudo fosse ocupado por essa formosa metade da humanidade.”. Significado: “empregado, escrevente de repartição pública”. Origem : do Latim manus >.
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