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Mostrando postagens de setembro, 2017

102- Ensaio

“ Desencantos ”, publicado originalmente por Paula Brito, Rio de Janeiro, 1861.     Primeira parte em Petrópolis As cenas se passam entre três personagens, um triângulo amoroso. Dois vizinhos disputam a viúva de um coronel. a viúva escolhe o pretendente de maior iniciativa. A segunda parte se passa na corte o após o casamento as coisas não parecem ir tão bem após a lua de mel, o marido quer controlar a mulher e não deixá-la mais sair de casa. Aquele que foi rejeitado agora corteja a filha da sua antiga amada e acaba casando com ela.     Os diálogos entre as personagens são longos e para olhos de hoje parecem pouco naturais. <A palavra nova da semana é: meliflua. Usado na seguinte passagem: “(…) pensa que eu sou lá desses que procuram vencer pelas palavras melífluas e falsas?(...)”. Significado: “Que corre como mel; [Figurado] que é agradável aos sentidos. Origem : do Latim mellifluus>.

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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