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128- “Nem o arrulho enternecido”

“Sinhá”, publicado no dia quinze de abril de 1863 em “O futuro”, ano I, n.15, p.495. A publicação original pode ser localizado na  hemeroteca digital, posteriormente foi publicado em “Crisalidas”     No jornal em que foi originalmente publicado está a indicação de que foi escrito em 1862. Poesia de idealização da mulher amada, com controverso elogio ao barulho dos pombos.

127- Desprezado

As Ventoinhas , publicado em 01/04/1963, em “O futuro”, ano I, n.14, p.460, depois republicado no livro Crisálidas em 1864.     Texto datado, compara o comportamento de mulheres com o de ventoinhas. Talvez indício de uma corte malsucedida.

126- Sensibilidade X Suscetibilidade

Revelações , de A. E. Zaluar (1863) , publicado originalmente no Diário do Rio de Janeiro, 30 de março de 1863.     Crítica ao livro de Poesias de Augusto Emílio Zaluar. Machado de Assis já começa tecendo elogios ao autor da obra. Explica que há duas classes de poetas os que exprimem a sensibilidade verdadeira e os que exprimem uma suscetibilidade calculada. Para Machado Zaluar exprime essa sensibilidade na sua poesia.

125- “Mas as pontas, essas sim.”

O casamento do Diabo , publicado na Semana Ilustrada, em 29 março de 1863.     Texto publicado anonimamente, com indicação que se trata de uma imitação de um texto alemão. É escrito com a intenção de ser uma anedota e fazer rir.     É um texto datado, talvez por isso Machado de Assis não o tenha assinado.

124- “A tua dor pede vingança e termo;”

O Acordar da Polônia, 15/03/1863, publicado em “O futuro”, ano I, n.13, pp.425-428. É possível achar o texto na hemeroteca digital .     Poesia sobre conflito entre poloneses e russos. Os poloneses lutando pela sua liberdade e independência. O poeta conta uma breve história da Polônia, explica a divisão do território polonês. Fala das guerras e de suas consequências de muitas mortes.

123- “O melhor remédio para não morrer de febre amarela é... morrer de outra moléstia.”

Crônicas do Dr. Semana , publicado originalmente na Semana Ilustrada, Rio de Janeiro.     No dia 8 de fevereiro de 1863, publica a “Carta ao Sr. Christie”, despede-se o Sr. Christie que vai partir para Londres. Lamentando a perda de assuntos, já que a figura rende muitas notícias ao jornal. <Muito provavelmente trata-se do embaixador inglês, protagonista da “Questão Christie” entre Brasil e Inglaterra>.     No dia 15 de março de 1863, publica o texto “Semanopatia Nova Medicina descoberta pelo Dr. Semana”, conta algumas anedotas de medicina, fome, vacinas e febre amarela. Publica ainda o texto “Parte forense”, em que informa que é formado em todas as ciências, inclusive em Direito, e dá notícia do endereço de seu escritório, onde pode ser procurado, lista suas várias competências até mesmo diz que “Faz requerimentos para a soltura de pretos fugidos, e para a emancipação de africanos livres.”

122- Mais uma vez o Brado

Hino Patriótico , publicado em dezoito de janeiro de 1863, na “Semana Ilustrada”, n.110, p.872.     É a terceira vez que Machado faz um hino, ver aqui e aqui .     Mais um hino que começa com um Brado, desta vez clama por uma morte honrada antes de uma vida infame e vil. Fala da luta pela liberdade, para “rejeitar o grilhão servil”.     <Hoje lendo fica patente a contradição de luta pela liberdade e ao mesmo tempo aceitação da escravidão, ou, talvez Machado estaria denunciando essa contradição nesses versos>.

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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