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Mostrando postagens de março, 2014

1- Quem é a ilustríssima senhora D.P.J.A. (Petronilha)?

Conforme uma rápida pesquisa na internet pode revelar a primeira publicação conhecida de Machado de Assis é “À ILMA. SRA. D.P.J.A” de 1854, que pode ser lido hoje na coleção Poesias Dispersas ou até vizualizada em impressionantes digitalizações da Hemeroteca Digital Brasileira do periódico dos pobres , Número 103, página 4 do dia 3 de outubro de 1854. Da leitura rápida do soneto, a questão que fica é: quem é a SRA. D.P.J.A.? Na minha rápida pesquisa não encontrei resposta. O poema informa que se trata de uma senhora virtuosa e graciosa, que tem muitas qualidades, que é casada(ou ainda noiva) que tem mãe ainda viva e por fim é por ele chamada de Petronilha. O autor da poesia contava com 15 anos de idade. Então para quem o jovem Joaquim dedicaria essa poesia, e mais do que isso, para quem se disporia a publicá-la para que todos vissem, e principalmente para que a elogiada pudesse ver a prova de sua declaração? Poderia ser uma paixão adolescente? Ou seria para um...

0 – Antes de começar

Mas me veio na cabeça, um projeto, atenção: eu nunca acabo meus projetos. Machado de Assis tem uma imensa obra e seria um desafio lê-la toda. Será que alguém já fez isso? Será que a lendo toda não descubro sua genialidade? Um passatempo: ler a obra de Machado de Assis em ordem cronológica e ir a comentando em um blog. Que raios de tarefa é essa que não tem fim previsto !? Vejamos o seu primeiro escrito publicado. - O Leitor de Machado de Assis

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
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