Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de julho, 2017

100- “Ó pachorra ! Tu és a Circe mais feiticeira que conheço contra quem não valem todas as advertências de duas Minervas juntas!"

“ Comentários da semana ”, publicado no “Diário do Rio de Janeiro”, em 01/11/1861, 10/11/1861, 21/11/1861, 25/11/1861, 01/12/1861, 16/12/1861, 24/12/1861, 29/12/1861. Reúno aqui os oito primeiros textos desta coluna de jornal de Machado de Assis. Até o texto de 16/12/1861 assina com o pseudônimo Gil. São comentários sobre a política do dia, sobre o que ministros, senadores e deputados tem feito. Aborda também a vida cultural do Rio de Janeiro, exposições e apresentações artísticas em geral. Também trata das festividades municipais e religiosas. E quase sempre mistura crônica com crítica de teatro. Destaco algumas passagens: – Sobre a liberdade religiosa: “Mas filosoficamente, terão razão eles ou nós, filhos da igreja cristã? Há razão para ambas as partes, e cumpre acatar os sentimentos alheios para que não desrespeitem os nossos.” – Sobre ser senador: “É tão bom ter uma cadeira no senado! A gente faz o seu testamento, e ocupa o resto do tempo em precauções higiênicas, a bem de dil...

Citações escolhidas

-- "Assim, por sobre o túmulo/ Da extinta humanidade/ Salva-se um berço; o vínculo/ Da nova criação." (1863).
-- “Abre-se o ano de 63. Com ele se renovam esperanças, com ele se fortalecem desanimados. Reunida à família em torno da mesa, hoje mais galharda e profusa, festeja o ano que alvoroce, de rosto alegre e desafogado coração. 62, decrépito, enrugado, quebrantado e mal visto, rói a um canto o pão negro do desgosto que lhe atiram tantas esperanças malogradas, tantas confianças iludidas. Pobre ano de 62! (1863).
-- “Expus com franqueza e lealdade, sem exclusão do natural acanhamento, as minhas impressões; os erros que tiver cometido provarão contra a minha sagacidade literária, nunca contra o meu caráter e a minha convicção." (1863).
-- “Que importa o labor de uma longa semana? Há, para muito descanso, o domingo da imortalidade.”(1863).
--"(...)Passarinho que sendo prisioneiro/ Fugiu matreiro/ Não volta, não!" (1862)
-- Ver todas